Um bebê morreu após ser trancado pela mãe dentro de um guarda-roupa por três dias no município de Barreiras, a 872 km de Salvador. O caso aconteceu na quinta-feira (20/9) e confirmado pela polícia nesta quarta (26/9), mesma data em que o delegado responsável pelas investigações, José Romero, ouviu mais testemunhas. De acordo com agentes da delegacia local, a mãe trancou a criança em uma sexta-feira, quando viajou, e retirou somente na segunda seguinte. 

Após perceber que estava sem vida, Adriana Barbosa Marques, de 24 anos, esquartejou a vítima e, em seguida, fritou partes do corpo. Depois, jogou no vaso sanitário. Os policiais contaram ainda que o caso, no início, estava sendo tratado como desaparecimento. Isso porque, na época, a mãe alegava que tinha doado a filha para uma pessoa desconhecida após o parto no Hospital do Oeste, mas seus familiares não acreditavam nessa versão e denunciaram a situação no complexo policial de Barreiras. 

No início das investigações policiais, com menos de 15 dias do desaparecimento, o suposto corpo da menina foi encontrado queimado e escondido em uma sacola plástica, localizada no lixo em um lote do bairro Recanto dos Pássaros, ao lado do apartamento dela. Na residência, os agentes da 1ª Delegacia de Barreiras encontraram uma panela queimada e um frasco de álcool, possivelmente usados no processo de ocultação do corpo. Para concluir o Inquérito Policial instaurado para apurar o caso, o delegado aguarda resultado do exame de DNA realizado em Salvador para comprovação de que o cadáver é da filha de Adriana. O Departamento de Polícia Técnica não possui data prevista para concluir e entregar o laudo pericial. 

Aratu Online

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