A seleção brasileira chega às quartas de final da Copa do Mundo com uma equipe sólida, que joga em harmonia. O grande destaque do time do técnico Tite é o sistema defensivo, que mostrou bastante eficiência até aqui.
Nos quatro jogos disputados até o momento, só quatro bolas chegaram na meta do goleiro Alisson: três foram defendidas por ele e uma entrou (de cabeça, num gol que pode ter sido irregular, contra a Suíça). Outras doze bolas foram bloqueadas pela defesa brasileira, que, ao lado do Uruguai, é a menos vazada do Mundial, com apenas um gol sofrido.
Mas vale ressaltar que o sucesso defensivo do time começa no ataque. A pressão de Gabriel Jesus na saída de bola adversária, combinada com a forte marcação do trio Neymar, Coutinho e Willian foram fundamentais para que os rivais chegassem pouco a defesa do Brasil.
Na partida contra o México, ficou evidente também que a segurança dos volantes Paulinho e Casemiro e o apoio dos laterais equipe Filipe Luís e Fagner na defesa solidificaram ainda mais a muralha defensiva de Tite.
E com a defesa bem estruturada, os setor ofensivo brasileiro, que se destaca pela velocidade e talento individual, teve liberdade para agredir, como vimos com o talentoso Willian e o ousado Neymar na vitória contra os mexicanos. A dupla incomodou (e muito) o time de Osório.
''A sequência lógica de marcação é marcar setor, olhar a bola e depois o homem. É a forma que entendemos ser melhor. Tem que apostar numa estratégia e treinar. Nós apostamos nessa'', disse Tite após a partida
Diante disso, podemos afirmar que a Bélgica terá muito trabalho contra o Brasil. O time belga tem o melhor ataque da Copa, com 12 gols, e enfrentará a melhor defesa. Só que o detalhe é que a seleção brasileira finalizou tanto quando eles: 77 vezes.
Brasil e Bélgica se enfrentam na próxima sexta-feira (6), às 15h (de Brasília), em Kazan.
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