Cerca de 10 animais, entre aves e répteis, voltaram à vida livre, no Complexo Eólico Umburanas. O trabalho de soltura foi realizado pela equipe de resgate de fauna, formada por biólogos e veterinário, que trabalham acompanhando os serviços de supressão vegetal a fim de mitigar os impactos sobre a fauna silvestre, em decorrência da implantação do empreendimento.

Na área a ser suprimida, a movimentação de máquinas e operários funciona como primeiro fator de afugentamento de espécies, em especial os mamíferos de médio e grande porte, além de várias aves. Contudo, alguns animais, com características comportamentais distintas e dificuldade de deslocamento, precisam de atenção especial das equipes de resgate, que fazem todo o acompanhamento até a soltura.

É o caso de espécies que mantém seus ninhos próximos ao solo, como as Choca-do-nordeste e Periquitos-da-caatinga, que foram soltos na última semana. “As Chocas foram resgatadas neonatas, mas estavam monitoradas desde o ovo. Elas foram encaminhadas aos cuidados do veterinário, assim como os periquitos, que chegaram recém-nascidos com menos de uma semana de vida”, informou a coordenadora da equipe de resgate de fauna, Nayara Bastos.


Quando alcançam a fase de se alimentarem sozinhos e tornam-se mais independentes, os animais são levados para o espaço de reabilitação de animais silvestres, localizado em uma área de preservação. Lá eles entram em contato com outros animais da mesma espécie, plantas e predadores, até estarem preparados para serem soltos em ambiente natural.

“Essa fase é muito importante, pois eles começam a ter contato com o novo habitat. Mesmo assim, como alguns são acolhidos por nós desde cedo, eles têm este espaço como porto seguro para retornarem. Então, mantemos sempre água e alimentação disponíveis para esses casos”, destacou a coordenadora.

Além das aves, as equipes costumam resgatar serpentes, roedores e lagartos. Em todos os casos, os animais são manejados somente quando necessário. “As equipes de resgate dão preferência ao resgate brando, promovendo o afugentamento para áreas próximas, no próprio local da supressão”, informou Nayara. 

Desde o início da obra, em novembro de 2017, cerca de 1.260 animais, de 146 espécies diferentes, já foram visualizados.

Sobre a ENGIE 

A ENGIE está comprometida com um crescimento sustentável a fim de enfrentar os grandes desafios da transiçãoenergéticana direção de um mundo mais descarbonizado, descentralizado e digitalizado. O Grupo tem por objetivo tornar-se o líder desse novo mundo da energia ao focar em três atividades-chave para o futuro: baixa produção de carbono, especialmente a partir do gás natural e energias renováveis, infraestruturas energéticas e soluções eficientes adaptadas para as necessidades de todos os seus clientes (pessoas, empresase regiões). A satisfação dos clientes, a inovação e as soluções digitais são os princípios orientadores do desenvolvimento da ENGIE.

Presente em cerca de 70 países, a ENGIE conta com 150.000 colaboradores em todo o mundo e obteve receitas de € 66,6 bilhões em 2016. Cotado nas bolsas de Paris e Bruxelas (ENGI), o Grupo está representado nos principais índices financeiros (CAC 40, BEL 20, DJ Euro Stoxx 50, Euronext 100, FTSE Eurotop 100, MSCI Europe) e não financeiros (DJSI World, DJSI Europe e EuronextVigeoEiris - World120, Eurozone 120, Europe 120, France 20, CAC 40 Governance).

Ascom Engie

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