O Hospital Municipal de Salvador (HMS), situado no bairro da Boca da Mata (região de Cajazeiras), foi inaugurado na manhã desta quarta-feira, 4, e passou a funcionar com capacidade ainda limitada, durante a noite.
De acordo com o secretário municipal da Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, os pacientes que estão na urgência e emergência serão recebidos prioritariamente. A partir da próxima segunda-feira será aberto o ambulatório, para pacientes egressos de cirurgias e, após o dia 30, funcionará toda a urgência, com leitos para alta e menor complexidade.
Segundo Rodrigues, o HMS tem por objetivo realizar 60 mil procedimentos por mês e mil internações. Em números, 230 leitos, 30 para UTI, e 70 leitos de observação para urgência e emergência, além de 900 funcionários. Sobre o processo de regulação, ele informou que inicialmente será realizada por meio da central municipal.
O diretor-geral, Adalberto Bezerra, destacou que o hospital vai complementar o vazio assistencial na alta complexidade na cidade, especificamente na região de Cajazeiras, e a rede de urgência e emergência, com UPAs, Samu e ofertas de serviços da atenção hospitalar: cirurgias; terapia intensiva; internação de pacientes clínicos mais graves; serviço de diagnóstico por imagem; laboratoriais; e consultórios de diversas especialidades.
Outros aspectos destacados pelo diretor foi a localização e a grande quantidade de pessoas que residem na região. Segundo afirmou, no entorno do HMS, próximo da BR-324, CIA-Aeroporto e avenida Paralela, certamente haverá aumento da demanda, uma vez que “essas vias que geram muitos acidentes de alta complexidade e faz com que seja disposto um serviço de urgência e emergência para atendimento por 24 horas”.
Triagem
Os critérios de triagem para atendimento no HMS serão reforçados para que as pessoas sejam atendidas por ordem de gravidade e não de espera, conforme o diretor.
“O HMS é um hospital geral que precisa se comportar com uma seleção de pacientes com base em critérios de triagem e de gravidade. A emergência funciona desta maneira, e não com uma fila de espera na qual o paciente é atendido por ordem de chegada. O paciente é atendido por ordem de gravidade, triado com critérios técnicos e protocolos internacionais, aceitos em instituições no mundo, e a equipe é selecionada com experiência compatível ao desafio do funcionamento assistencial do hospital”, disse Adalberto Bezerra.