O destino de José Maria Marin, o ex-presidente da CBF preso em Nova York depois que foi condenado em dezembro por organização criminosa, fraude financeira e lavagem de dinheiro, será conhecido no dia 4 de abril.



Quando determinou a prisão do cartola, a juíza do caso, Pamela Chen, estimou que ele poderia ficar atrás das grades por pelo menos dez anos pela gravidade dos crimes cometidos. Marin aguarda sua sentença desde o Natal no maior presídio federal de segurança máxima americano, um bunker de concreto no distrito do Brooklyn.


 

Se pegar pena máxima pelos seis crimes pelos quais foi condenado, a sentença de Marin chegaria a 120 anos de cadeia, mas a sua pena pode ser atenuada por sua idade avançada -ele tem 85 anos- e condições de saúde. Segundo seus advogados, ele sofre de depressão e hipertensão.


O cartola é um dos quatro réus já condenados por envolvimento no escândalo da Fifa, o maior caso de corrupção na história do futebol mundial. Em dezembro, um júri determinou que ele é culpado de receber propina em negociações de contratos para a transmissão de torneios como a Copa América, a Libertadores e Copa do Brasil.


Por Folhapress

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