O juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara do Rio de Janeiro, condenou nesta quarta-feira (20) o ex-governador do Rio Sérgio Cabral a 45 anos e dois meses de prisão no âmbito da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato.
O peemedebista foi calculada com base nos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, esta é a maior pena já aplicada em processos decorrentes da Operação Lava Jato.
A decisão se refere a processo que trata de propinas pagas pela empreiteira Andrade Gutierrez por obras no Rio de Janeiro, além de lavagem de dinheiro por meio de aquisição de joias e do escritório de advocacia da ex-primeira-dama Adriana Ancelmo.
Bretas também condenou a esposa do ex-governador a 18 anos e 3 meses de prisão em razão da lavagem de dinheiro por meio da compra de joias, assim como pela falsa contratação de seu escritório de advocacia por meio de duas empresas (Reginaves e Portobello).
O casal deve cumprir pena em regime fechado. Cabral já está preso, enquanto Adriana Ancelmo está em prisão domiciliar.
O juiz também condenou outras dez pessoas, entre elas os ex-secretários Wilson Carlos, Hudson Braga, ex-assessores e empresários. O oficial bombeiro Pedro Ramos Miranda, ex-assessor de Cabral, foi absolvido.
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