Em resposta aos novos áudios do empresário Joesley Batista, dono da JBS, revelados nesta quinta-feira (28) pela revista "Veja", o presidente Michel Temer divulgou uma nota nesta sexta-feira (29) afirmando que as acusações dos delatores contra ele são uma "grande armação" para tentar desestabilizar o seu governo.
"A cada nova revelação das gravações acidentais dos delatores da JBS, demonstra-se cabalmente a grande armação urdida desde 17 de maio contra o presidente Michel Temer. De forma sórdida e torpe, um grupo de meliantes aliou-se a autoridades federais para atacar a honradez e dignidade pessoal do presidente, instabilizar o governo e tentar paralisar o processo de recuperação da economia do país."
O peemedebista ainda cita trechos dos áudios para questionar a credibilidade dos delatores da JBS, Joesley e Ricardo Saud.
“Agora, descobre-se que integrantes do Ministério Público Federal ficaram decepcionados com a gravação que usaram para embasar a primeira denúncia contra o presidente. 'Eu acho, Fernanda, que precisam construir melhor a história do Temer. Não ficou muito claro. Eu acho que quando ouviram o Temer não gostaram muito. Tinham uma expectativa maior.'"
Temer também acusa membros do Ministério Público Federal (MPF) de atuarem como "integrantes da santa inquisição".
"Não se pode mais tolerar que investigadores atuem como integrantes da santa inquisição, acusando sem provas e permitindo a delatores usarem mecanismos da lei para fugir de seus crimes. Cabe agora, diante de tão grave revelação, ampla investigação para apurar esses fatos absurdos e a responsabilização de todos os envolvidos, em todas as esferas".
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