Uma recente descoberta indica que a superfície de Marte é de fato muito mais porosa do que era estimado. Isso pode significar que a história geológica do Planeta Vermelho se distingue das hipóteses atualmente existentes.
Durante a exploração da superfície de Marte, que poderá relevar inúmeros segredos sobre a história do Planeta Vermelho, os cientistas norte-americanos constataram que a crosta é menos densa do que se havia pensado, comunica a NASA.
Assim, segundo a nova informação, a crosta terá cerca de 2.582 quilogramas por metro cúbico, o que infirma as estimativas anteriores que a colocavam em uma margem de 2.700 a 3.100 kg/m3.
Segundo os especialistas, esta nova informação é muito significativa porque a densidade média da crosta planetária está estreitamente ligada à sua história geológica.
Se o terreno de Marte se verifica ser tão leve, isso pode significar que as teorias sobre a sua história geológica podem estar erradas.
Duas hipóteses são então possíveis: ou a crosta de Marte é porosa, ou ela contém muitos elementos leves não considerados anteriormente.
No passado, os pesquisadores já tinham sido levados a supor que por baixo da superfície de Marte podia existir água em grandes quantidades, o que baixaria a densidade média da crosta.
Mas ao mesmo tempo, neste momento é impossível verificar esta hipótese. Os veículos de exploração Mars Rover não podem escavar muito, só a alguns centímetros de profundidade, e mesmo seus instrumentos mais avançados não podem detectar a existência de água que se encontraria a uma profundidade de vários metros.
Contudo, de acordo os cientistas, se importantes reservas de água fossem finalmente descobertas, isso aumentaria consideravelmente a possibilidade de existência de vida no Planeta Vermelho.
Com informações do Sputnik
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