Uma van branca invadiu uma calçada na região de La Rambla, uma das principais regiões turísticas de Barcelona, na Espanha, deixando 13 mortos e 100 feridos, nesta quinta-feira (17), de acordo com o governo da Catalunha. As autoridade espanholas informaram se tratar de um ataque terrorista.
Pelo Twitter, a polícia pede aos cidadãos que se comuniquem através das redes sociais e não utilizem as linhas telefônicas.
O governo regional da Catalunha, Generalitat, recomendou aos habitantes que evitem ir às ruas devido a este "incidente grave" e pediu o encerramento dos transportes na região.
Brasileiro escapou e ajudou vítimas
Em seu primeiro dia em Barcelona, o médico carioca Bernard Giancristoforo Campos, 26, caminhava pelas Ramblas em direção ao mercado La Boqueria na hora do atentado terrorista desta quinta-feira (17), que matou pelo menos 13 pessoas e feriu 100.
"Foi quando ouvimos uma gritaria bem na nossa frente e vimos uma van branca vindo em nossa direção", conta.
Veja vídeo
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Campos estima que o veículo estivesse a cerca de 10 metros dele quando percebeu a confusão e que precisaria correr. Ele e o amigo buscaram abrigo em uma cafeteria e se esconderam atrás do balcão "para entender o que estava acontecendo."
"Depois de 10 a 15 minutos, eu mandei um áudio para a minha mãe para avisar do atentado, que a minha bateria ia acabar e eu ia sair para ajudar as pessoas de lá."
O médico diz que faltavam equipamentos de socorro para a quantidade de feridos. As ambulâncias demoravam a chegar.
"Eu levei uma menina da Ásia, acho, deve ter uns 30 anos, para o hospital. Eu segurando a cabeça dela como um colar cervical e pedindo para fazer soro porque ela estava politraumatizada."
Depois do hospital, ele andou pelas ruas à procura de um táxi que o levasse de volta para o albergue onde está hospedado, perto do local do atentado. O sistema de transporte público foi paralisado após o ataque.
Campos ainda seguirá em Barcelona por mais alguns dias. Sua primeira viagem a Europa começou por Madri, e ele ainda passará por Amsterdã, Paris e Londres.
"Hoje eu não saio. Não sei como vai ser nos outros dias. Nos últimos dois dias, então. Vou ter que dar um jeito de esquecer isso".
Com informações da Folhapress
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