O senador Ivo Cassol (PP-RO) e assessores dos deputados Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) tiveram conversas gravadas em meio a inquérito sobre uma rede de prostituição. A investigação é conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal. As informações são do site Metrópoles.
O parlamentar e os assessores não são o alvo da investigação. A polícia investiga João Wilson Costa Sampaio, apontado como agenciador de garotas de programa que negocia encontros sexuais em Porto Alegre e em Brasília.
Em um dos áudios interceptados pela polícia, Cassol conversa com uma das prostitutas, identificada como Gabriela. Na ocasião, em 10 de maio de 2016, o cafetão estava no gabinete do senador.
A mulher conta que pretende cursar faculdade em Brasília, e o senador coloca o gabinete à disposição, para ajudá-la no que for preciso até que ela se estabeleça na cidade. De acordo com o inquérito, Cassol “demonstra-se muito interessado no retorno dela ao Distrito Federal e deixa bem claro que já a conhece de outras ocasiões”.
O cafetão também com assessores dos deputados Jair e Eduardo Bolsonaro, respectivamente pai e filho. O assunto seria a regulamentação da fosfoetanolamina, conhecida como "pílula do câncer". O próprio inquérito policial ressalta que, nesses diálogos, não há “nada que indique algum ilícito”.
Pai e filho estão entre os autores do projeto de lei que autorizava o uso da substância por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna. A Polícia Civil não investigou a razão pela qual Sampaio fazia lobby pelo tema.
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