O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) investiga um esquema de pagamento de propina que teria como beneficiário final o ex-ministro Geddel Vieira Lima, preso em regime domiciliar em Salvador. O político é suspeito de influenciar a liberação de recursos do FI-FGTS a empresas em troca de repasses.



De acordo com informações do UOL, esta investigação deve ser a base de uma denúncia pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Atualmente, o MPF também trabalha na apresentação da primeira denúncia contra Geddel, concentrada no crime de obstrução de Justiça. A estimativa é que ela seja apresentada em duas semanas.


Segundo apuração da Operação Greenfield, desdobramento da Lava Jato,Geddel e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) teriam atuado em conjunto para agilizar liberações de recursos do FI-FGTS em troca de propina. A dupla teria liberado R$ 1,2 bilhão em recursos para receber vantagens ilícitas. Ambos negam participação no esquema.


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