O empresário Renato Peixoto Leal Filho, de 43 anos, denunciado por lesão corporal gravíssima por tentar contaminar parceiras sexuais com o vírus HIV, apresentou-se na segunda-feira, 3, à Justiça. Ele fazia sexo sem preservativo mesmo sabendo-se portador do vírus e só depois informava suas condições às mulheres. O caso veio à tona há dois anos, quando uma das vítimas procurou a polícia para denunciá-lo.


Em seguida, outra mulher prestou depoimento relatando o mesmo fato. Elas disseram que ele marcava encontros via redes sociais com mulheres e depois as convencia a ter relações sem proteção. Dizia que queria "marcar a vida" da parceira.


Em entrevista ao jornal carioca Extra, o empresário afirmou ser soropositivo e ter transmitido a doença para duas ex-companheiras, mas negou que tenha feito sexo sem preservativo com o intuito de infectar a parceira.


Existe um mandado de prisão preventiva expedido contra ele em 30 de maio. Mas o empresário não foi encontrado e passou a ser considerado foragido. A defesa de Leal recorreu e teve seu pedido negado.


Acompanhado por seu advogado, ele foi nesta segunda-feira ao cartório da 19ª Vara Criminal da capital, durante o expediente forense.


O cartório, então, orientou o empresário a comparecer à 5ª Delegacia de Polícia, no centro, para que de lá ela seja encaminhado ao sistema penitenciário. Nesta quinta-feira, 5, está agendada audiência de instrução e julgamento do caso, com a sua presença.


Estadão Conteúdo

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