O Sindicato dos Rodoviários da Bahia confirmou, em segunda assembleia realizada na tarde desta quinta-feira, 11, o estado de greve da categoria. Os sindicalistas já tinham decidido pela greve em assembleia realizada pela manhã.
No fim da tarde, a categoria realizou uma passeata no centro da cidade. Cerca de mil rodoviários participaram do ato. Eles saíram da sede do sindicato, na Ladeira dos Aflitos, no bairro Dois de Julho, até a Prefeitura de Salvador.
Antes de interromperem as atividades, os trabalhadores devem cumprir as etapas da Lei de Greve, publicando um comunicado com prazo mínimo de 72 horas antes da realização do ato. Por isso, ainda pela manhã, o presidente do sindicato, Hélio Ferreira, alertou que a categoria deve paralisar a partir de segunda, 15, levando em consideração que o anúncio da greve seria feito na sexta, 12.
Reivindicação
Os rodoviários pedem reajuste com o percentual da inflação, além de 5% de ganho real, tíquete alimentação de R$ 20, plano de saúde pago pelo patrão e fim da dupla função do motorista, que, em alguns casos, ainda faz a função de cobrador. Eles pedem também a manutenção dos postos de cobradores, que "os empresários querem tirar", segundo o sindicato.
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Na assembleia feita pela manhã, a categoria aprovou uma autorização para o sindicato pedir a intermediação da Secretaria de Mobilidade (Semob) no intuito de tentar destravar a pauta de negociação. "Vamos mandar hoje um ofício para a Semob pedindo a intermediação, para que eles chamem os empresários para negociar", disse Hélio.
A Tarde
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