Rodoviários, médicos, professores e bancários da capital baiana vão cruzar os braços nesta sexta-feira (28), em adesão à greve geral contra as propostas de reforma da previdência e trabalhista. A manifestação acontece em todo o brasil e, na Bahia, os profissionais devem paralisar as atividade por 24 horas. Os rodoviários começam a parar por volta das 0h da sexta-feira (28). Segundo o Sindicato dos Rodoviários, apenas 30% da frota de ônibus devem circular pela cidade. A redução da frota deve durar 24 horas.


Segundo o Presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA), Francisco Magalhães, serviços como atendimentos de urgência e emergência de hospitais públicos e particulares continuarão sendo ofertados para a população. Apenas atendimentos considerados eletivos, como consultas marcadas serão suspensas.


Em Salvador, cerca de 70 escolas da rede privada de ensino vão suspender as aulas. Em todo o estado, 120 instituições de ensino devem fechar as portas, segundo Cristina Souto, diretora do Sindicato dos Professores do Estado da Bahia (Sinpro-BA).


sindicato da APLB anunciou que os profissionais da rede municipal e estadual vão aderir a greve. Já a Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC-BA) está orientando os gestores escolares a abrirem as portas das unidades para a comunidade escolar. A pasta informou que, caso as aulas sejam suspensas, os Núcleos Territoriais de Educação se reunirão com os gestores que tiveram as atividades prejudicadas para definir o calendário de reposição das aulas.


Os bancários também paralisam as atividades. Todas as agências bancárias da capital e do interior do estado não vão funcionar. A decisão da categoria é nacional.


O serviço da Companhia de Transporte da Bahia (CTB), que opera os trens entre a Calçada e o subúrbio de Salvador, também vai estar suspenso. A decisão foi tomada pelo Sindicato dos Ferroviários e Metroviários da Bahia e Sergipe.


Segundo o Sindicato dos Comerciários de Salvador, algumas regiões da cidade serão afetadas com a paralisação. De acordo com o presidente Jaelson Dourado, a ideia é que os comerciantes e lojistas fechem as portas durante o trajeto de duas manifestações marcadas para acontecer em frente à Casa Itália, na Avenida Sete de Setembro, e em frente ao Shopping da Bahia, na região do Iguatemi.



Confira algumas categorias que vão parar com as atividades:


  • Policiais Civis (apenas agentes que estão de folga vão participar das manifestações)

  • Professores da rede pública de ensino

  • Trabalhadores em saúde da rede pública

  • Rodoviários de Salvador e Região Metropolitana

  • Comerciários de Salvador, Irecê, Itabuna e Ilhéus

  • Bancários de todas as bases sindicais da Bahia

  • Metalúrgicos

  • Servidores do Judiciário estadual e federal

  • Trabalhadores da construção civil

  • Técnicos administrativos das universidades federais

  • Petroleiros

  • Servidores públicos estaduais


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