Sônia Samudio, mãe da ex-companheira do goleiro Bruno, morta em 2010 por ele e outros comparsas, disse ontem em entrevista à RedeTV que o neto, fruto do relacionamento do casal, faz perguntas sobre o pai.


Com sete anos, Bruninho tinha quatro meses quando a mãe desapareceu:


"Se o meu neto tiver um pai como ele, ele vai ter vergonha. Porque meu neto vai ter princípios. Quando ele perguntou, no ano passado, do pai dele, eu disse a ele que a gente não poderia vê-lo porque ele estava preso", disse Sônia, de 51 anos. E completou: "Eu disse: 'tudo que você quiser saber, pergunta para a vó, porque a vó não vai mentir'. Acabei contando para ele que (o pai, Bruno) estava preso. Ele me perguntou: 'ele foi preso com droga ou porque roubou?' Eu disse que não. Ele perguntou: 'ele matou?' Eu disse: 'não, mandou matar'. Ele disse: 'é a mesma coisa'", completou a mãe de Eliza.



Sônia pediu o cancelamento da soltura de Bruno, a quem alegou ser "um perigo à vida do neto". Mas o ministro Marco Aurélio de Mello, do STF, negou o pedido.


Bruno está solto desde o dia 24 de fevereiro e deve assinar, ainda esta semana, com o Boa Esporte, clube de Varginha-MG, que disputa a Série B do Brasileiro.


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