Mesmo com quase nove meses de gravidez, a catadora de latinhas Marluce Silva Serapião, de 24 anos, foi trabalhar no Circuito Dodô (Barra/Ondina). Não deu outra. Por volta das 3h da madrugada desta sexta-feira, 24, o pequeno Felipe começou a dar os primeiros sinais de que já viria ao mundo.
Antes disso, a mãe passou cerca de cinco horas em trabalho de parto até ser socorrida por profissionais do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar (Gmar), que a viram deitada no chão gritando de dor.
Marluce estava nas proximidades do Posto de Comando Marítimo (PCMA), localizado em frente ao Forte de Santa Maria, na Barra, em companhia do marido Vagner Júnior Tavares da Silva, 22, e os três filhos pequenos.
Felipe nasceu pouco antes das 8h desta sexta pelas mãos de profissionais do Gmar, no PCMA. “Eu estava pegando o serviço. O tenente Samuel viu a mulher passando mal e fomos até ela. Percebemos que ela estava grávida e sentia contrações em um intervalo de tempo muito curto. Ela gritava e falava que sentia muita dor, mas não associou ao nascimento do filho”, acredita o soldado Marcos Mota, que ajudou no parto.
No Campo Grande
Na noite de quinta, 23, uma vendedora ambulante de 22 anos entrou em trabalho de parto no Circuito Osmar (Campo Grande). Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a mulher foi atendida no posto de saúde instalado pela secretaria em frente à sede da Polícia Civil, na Piedade.
Como entrou em trabalho de parto, a jovem foi encaminhada ao Hospital Teresa de Lisieux, onde a criança nasceu. A SMS não tinham informações sobre o sexo da criança e nem o estado de saúde dela e da mãe.
A Tarde
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