O goleiro Bruno Fernandes comemorou a saída da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, na noite de sexta-feira (24). Suas primeiras palavras em liberdade teriam sido 'Glória a Deus', de acordo com o jornal Estado de Minas.
Ainda segundo o jornal, o jogador foi direto para a casa de seu advogado, Lúcio Adolfo, no Bairro Ipiranga, região Nordeste da capital mineira. Condenado a 22 anos de prisão pelo morte pelos crimes de sequestro e morte de Eliza Samudio, em 2010, Bruno deixou o presídio ao lado de sua mulher, a dentista Ingrid Calheiros, de 30 anos, sem dar declarações à imprensa.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi responsável pela aceitação do pedido de habeas corpus, ainda em caráter liminar. A determinação ainda será apreciada em julgamento.
Na decisão, o ministro Marco Aurélio considerou que, ao negar o direito de recorrer em liberdade a condenação foi antecipada, sendo a indignação popular "insuficiente a respaldar a preventiva. Por fim, colocou-se em segundo plano o fato de o paciente (Bruno) ser primário e possuir bons antecedentes. A esta altura, sem culpa formada, o paciente está preso há 6 anos e 7 meses. Nada, absolutamente nada, justifica tal fato. A complexidade do processo pode conduzir ao atraso na apreciação da apelação, mas jamais à projeção, no tempo, de custódia que se tem com a natureza de provisória".
Notícias ao Minuto
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