A situação na região de Várzea Nova, no norte do estado da Bahia, é preocupante. As marcas da seca estão presentes nas plantações, nas árvores da caatinga, no açude sem água, nas poucas criações que ainda restam, enfim, no olhar de cada morador, agricultor ou criador.
"É triste olhar para o vasto campo seco e perceber que até a esperança está se esvaindo. Antigamente os meses de dezembro a janeiro eram os que mais choviam, animando toda população, que passava o ano todo com fartura e trabalho. Hoje, tudo mudou, até as chuvas”, desabafou o senhor João, morador há mais de quinze anos da cidade.
Pra todo canto que se vai, dá-se a perceber que a tristeza já chega a bater no coração de cada nordestino. Sem chuvas ou pelo menos um inverno, o sisal que é o principal meio de sobrevivência dos trabalhadores desta região secou, e os poucos campos que sobraram, não suportam a quantidade expressiva de trabalhadores desempregados, visto que além da seca o preço da planta diminuiu, causando assim um efeito cascata, tendo como a base de todo sofrimento, centenas de famílias que vivem exclusivamente deste tipo de cultura.
Em conversa com algumas pessoas, os mesmos não sabem mais o que fazer para alimentar os seus filhos ou até mesmo pagar as contas, a ajuda que o governo oferece é pouca para tantos gastos.
Moradores do Assentamento Vila Nova, na zona rural do município, já procuraram até a emissora de rádio local, para pedir doações de alimentos, pois sem trabalho não conseguem mais sustentar a própria casa.
Segundo os meteorologistas as chuvas estão previstas para chegar até o mês de fevereiro, porém em pequena quantidade, que irá amenizar toda a situação causada pela estiagem pelo menos por alguns dias.
Enquanto a chuva não chega, o sertanejo reza e pede para que Deus ouça a sua oração, para que assim possam sobreviver nesta terra seca que em tão pouco tempo está se tornando inóspita.
Informações: Ramon Barboza
Por Eliane Barros/ Cartaz da Cidade
"É triste olhar para o vasto campo seco e perceber que até a esperança está se esvaindo. Antigamente os meses de dezembro a janeiro eram os que mais choviam, animando toda população, que passava o ano todo com fartura e trabalho. Hoje, tudo mudou, até as chuvas”, desabafou o senhor João, morador há mais de quinze anos da cidade.
Pra todo canto que se vai, dá-se a perceber que a tristeza já chega a bater no coração de cada nordestino. Sem chuvas ou pelo menos um inverno, o sisal que é o principal meio de sobrevivência dos trabalhadores desta região secou, e os poucos campos que sobraram, não suportam a quantidade expressiva de trabalhadores desempregados, visto que além da seca o preço da planta diminuiu, causando assim um efeito cascata, tendo como a base de todo sofrimento, centenas de famílias que vivem exclusivamente deste tipo de cultura.
Em conversa com algumas pessoas, os mesmos não sabem mais o que fazer para alimentar os seus filhos ou até mesmo pagar as contas, a ajuda que o governo oferece é pouca para tantos gastos.
Moradores do Assentamento Vila Nova, na zona rural do município, já procuraram até a emissora de rádio local, para pedir doações de alimentos, pois sem trabalho não conseguem mais sustentar a própria casa.
Segundo os meteorologistas as chuvas estão previstas para chegar até o mês de fevereiro, porém em pequena quantidade, que irá amenizar toda a situação causada pela estiagem pelo menos por alguns dias.
Enquanto a chuva não chega, o sertanejo reza e pede para que Deus ouça a sua oração, para que assim possam sobreviver nesta terra seca que em tão pouco tempo está se tornando inóspita.
Informações: Ramon Barboza
Por Eliane Barros/ Cartaz da Cidade
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