Em nota, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) informou que o setor foi fechado por conta da necessidade imperiosa de desinfecção dos leitos. Com isso, a internação de pacientes na UTI foi suspensa temporariamente. A assessoria do órgão não confirmou o número de bebês mortos. De acordo com a Sesab, como os pacientes na UTI se encontram em estado crítico, não há como atribuir o número à bactéria.
Ainda de acordo com a Sesab, para resolver o problema, outros leitos da unidade foram equipados com os recursos necessários para oferecer tratamento intensivo. A desinfecção do local já foi iniciada. A previsão é de que o funcionamento seja normalizado ainda nesta sexta-feira (13).
A denúncia das mortes partiu de médicos e trabalhadores da maternidade. "Uma morte atribuída a uma infecção pode ser justificada com a característica do indivíduo que não tem imunidade ou qualquer outro fator. Mas nesse caso, foi estabelecido em um período curto e foram seis crianças", disse. Francisco não soube dizer o período exato e o intervalo das mortes, mas informou que a situação gerou um mal estar dentro da unidade.
"É comum ter a bactéria nos hospitais, pois há frequência de muitas pessoas e diversas doenças. A bactéria transita naquele espaço. Mas tem de controlar. Quando se perde o controle, há um motivo. É aí que tem de ter uma investigação para saber o que houve", completou. A Sesab não confirma as mortes.
Correio
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