Uma mulher, que é jacobinense e reside em Salvador, entrou em contato com a nossa redação para demonstrar sua insatisfação com a comercialização de fichas para atendimento nos cartórios da Praça Rio Branco, no centro de Jacobina.


Mulher é coagida por 'vendedor de ficha' em cartório de Jacobina: 'conhece a minha família?'


A conta que precisou retirar a segunda via de um documento e, por isso, viajou para Jacobina para na intenção de resolver seu problema. Já na Cidade do Ouro, a mulher foi até o cartório onde faria o pedido da segunda via, porém as dificuldades encontradas foram as piores. A mulher, que não se identificou, disse, ao blog Augusto Urgente, que foram necessários dois dias para conseguir atendimento e ainda assim foi coagida por um homem que 'vende as fichas' para o atendimento - pratica ilegal, porém rotineira na fila dos cartórios em Jacobina. Indignada, a mulher procurou a imprensa e contou os problemas enfrentados por quem procura os cartórios localizados na Praça Rio Branco.



Confira a íntegra do desabafo

"Na semana passada saí daqui de Salvador para tirar uma segunda via de um documento. Por dois dias seguidos não consegui a ficha. As pessoas se dirigem pela madrugada para a fila na tentativa de conseguir uma ficha para ser atendido e muitas vezes não conseguem porque tem indivíduos que dormem lá para vender os lugares. Perto do momento de abrir, as pessoas que compraram o lugar, digo as fichas vão chegando e tomando a frente de quem já estava na fila desde a madrugada.


Pessoas que saem de outras cidades e chegam às cinco ou seis da manhã não conseguem atendimento, pelo fato destes indivíduos ficarem colados na porta. Vi outras pessoas que chegaram depois de mim e que eram também de outras cidades vizinhas a Jacobina ficarem também sem fichas para atendimento. Eu pedi por gentileza que as pessoas que estavam na minha frente não deixarem isto acontecer, pois eu iria denunciar. Então um senhor começou a reclamar também, aí um indivíduo que estava vendendo as fichas perguntou se este senhor sabia quem era a família dele. Entendi isto como uma ameaça velada.


Estou lhe enviando esta comunicação  porque sou cidadã jacobinense e apesar de morar em Salvador, não acho justo que sejam perpetuadas estas situações ridículas as quais a população é  exposta e muitas vezes fica acomodada aceitando. O fato do caos está se alastrando, não significa que nós que somos cidadãos de bem, temos que nos calar e aceitar as coisas erradas e injustas".


Informações do Augusto Urgente

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