Gustavo Vargas Villegas, filho do diretor-geral da LaMia e, até a semana passada, um dos funcionários do alto escalão da Direção Geral de Aeronáutica Civil (DGAC), foi preso nesta quinta-feira, 8, em nova etapa das investigações sobre as causas do acidente que matou 71 pessoas na semana passada, na Colômbia, sendo 19 jogadores da Chapecoense.
Na terça-feira à noite, o pai dele, Gustavo Vargas Gamboa, diretor-geral da companhia aérea, já havia sido detido pelo Ministério Público da Bolívia na terça-feira, durante uma operação de busca e apreensão na sede da LaMia, na cidade de Santa Cruz de La Sierra.
Vargas Gamboa é um ex-militar da Força Aérea Boliviana, que entre 2001 e 2007 foi o piloto de vários presidentes do país - incluído o atual, Evo Morales. Já seu filho, Vargas Villegas foi suspenso de suas funções no alto escalão da aeronáutica boliviana devido à investigação sobre o funcionamento da companhia aérea.
De acordo com o procurador-geral da Bolívia, Ramiro Guerrero, Vargas Villegas foi preso por "uso indevido de influências, negociações incompatíveis com o exercício de funções públicas e não cumprimento de deveres", em declarações reproduzidas pelo site do jornal El Deber.
Guerrero, sempre segundo o diário de Santa Cruz de La Sierra, disse ainda que não descarta convocar para depor o ministro de Obras Públicas, Milton Claros, e que pediu à Colômbia informações sobre o fluxo migratório de Marco Rocha, acionista da LaMia.
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