O Vitória finalmente deu seu primeiro espetáculo no Barradão. Com direito a primeira goleada na Série A, três golaços e o quarto jogo sem a amargura de levar um gol na competição. O triunfo por 4x0, diante do Figueirense, neste domingo (20), deu um gás ao Leão nos próximos dois jogos restantes no Brasileirão.
[caption id="attachment_48839" align="aligncenter" width="620"] Marinho, grande personagem do jogo, tenta jogada contra jogador do Figueira (foto: Betto Jr./Correio)[/caption]
Mesmo assim, o jogo do Leão ainda não acabou, teoricamente. O Vitória agora veste a camisa alvinegra do Corinthians. Um triunfo do Corinthians nesta segunda (21), diante do Inter, deixa o Leão precisando de um triunfo em dois jogos para praticamente assegurar sua permanência na elite.
O Sport também poderia ser um concorrente na luta contra o rebaixamento. A diferença entre os rubro-negros é de apenas um ponto. O baiano tem 42, enquanto o Sport estacionou nos 43. Porém, os dois próximos jogos do Sport é com dois rebaixados. O América Mineiro e o Figueirense, rebaixado ontem.
Logo no início do jogo diante do Figueirense, José Welison caiu e acabou, na queda, quebrando a clavícula. Ele foi direto para o hospital e não joga mais este ano. No seu lugar, Euller entrou para atuar na lateral esquerda, enquanto Diego Renan se mudaria para o lado direito. Foi o único revés do Leão na partida.
Apesar da mudança, o Vitória não mudou sua postura agressiva vista desde o jogo contra o Santos. Com uma tarde inspirada do colombiano Cárdenas, o Vitória produziu boas chances, mas errou muito na finalização. Logo no início, aos 7 minutos, Kieza, sozinho, acertou a trave de cabeça. Aos 9, Marinho quase faz, mas acabou escorregando na hora do chute.
O jogo estava aberto. Só no primeiro tempo, o Vitória atacou 14 vezes, contra cinco do Figueirense. Apesar de tantas tentativas ofensivas, o Vitória só abriu o placar graças ao volante Willian Farias. Aos 22 minutos, a bola sobrou com o capitão fora da área. O camisa 5 mandou um foguete, sem chance para Gatito Fernandez. A bola ainda bateu no travessão e entrou.
FUZILAMENTO
No segundo tempo, a pontaria afinou e o Figueirense nem conseguiu respirar. quando o cronômetro marcava 30 segundos, Zé Love, de primeira, meteu uma bomba no gol. O Leão chegou a ver o Figueirense chegar perto do gol em duas oportunidades, mas nada que tirasse a empolgação rubro-negra no jogo.
Com mais poder ofensivo, novamente Marinho vestiu a roupa do garçom e deu de bandeja o gol de Kieza, que não marcava pelo Brasileirão desde o duelo contra a Chapecoense, em outubro. Tudo lindo, maravilhoso, mas jogo do Leão sem gol de Marinho não existe. O astro rubro-negro deixou dele, aos 15. Outro golaço de fora da área, mas sem bomba. Uma bola colocada, no melhor estilo Di Marinho.
Com quatro gols de frente, o Vitória deu uma relaxada. O Figueirense só arriscava nas bolas paradas de Ayrton, ex-Vitória. Aos 29, o alvinegro catarinense deu um sinal de vida com uma bomba de Rafael Moura, no travessão. Foi só. A goleada estava decretada e parece que os atletas assimilaram bem os gritos que vinham da torcida: “fica Leão, na primeira divisão”. Este pedido é uma ordem.
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