A Lagoa da Pampulha não era o Guaíba. O Mineirão não era a Arena Grêmio. Mas bem que poderia ser. O Grêmio parecia jogar em casa, tamanha facilidade que encontrava para propor o jogo. Mesmo jogando na casa do Atlético-MG, onde o time mineiro é conhecido por aniquilar os adversários, fez 3 a 1, e colocou a mão no quinto título da Copa do Brasil.




[caption id="attachment_49004" align="aligncenter" width="690"]Grêmio se impõe, vence bem o Atlético-MG e põe a mão na taça Pedro Rocha comemora um dos gols marcados no Mineirão (Foto: Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)[/caption]


Agora, no jogo de volta, na próxima quarta-feira, na Arena do Grêmio, o time gaúcho pode até perder por um gol de diferença que levantará a taça da Copa do Brasil e encerrará o jejum de 15 anos sem um título nacional. Ao Galo, resta vencer por dois gols de diferença para levar a decisão para os pênaltis ou três para conquistar o bicampeonato.



Domínio gremista

Se BH parecia Porto Alegre, Pedro Rocha foi Pedro Rocha mesmo. Numa linda entortada em Gabriel, após belo passe de Maicon, tocou na saída de Victor para calar o Mineirão pela primeira vez. O gol fez justiça ao melhor início de jogo, com o Grêmio completamente dominante.Mesmo em vantagem, o time gremista seguia perdendo as chances. E quando se fala em chances, pensem em chances cara a cara com Victor, em bola por cima do goleiro e sendo tirada pelo zagueiro Gabriel em cima da linha. O primeiro tempo saiu barato para o time de Marcelo Oliveira, que se perdeu taticamente em meio à consistência coletiva da equipe de Renato Gaúcho.




[caption id="attachment_49003" align="aligncenter" width="620"]Grêmio se impõe, vence bem o Atlético-MG e põe a mão na taça Pedro Rocha marcou os dois gols do Grêmio, mas acabou expulso (foto: Thomas Santos/Estadão Conteúdo)[/caption]


Pedro Rocha estava impossível. No início do segundo tempo, tratou de enfileirar três jogadores do Galo para tocar, mais uma vez, na saída de Victor e sair para o abraço. Na comemoração, tirou a camisa e tomou amarelo.


Justiça feita pelo bom futebol apresentado pelo time tricolor. Mas a cor vermelha, definitivamente, é odiada pelos gremistas. O rubro do cartão recebido por Pedro Rocha (que noite!), após falta cometida em Carlos César, quando levou o segundo amarelo, mudou a história da partida. Pelo menos, naquele momento. O Galo conseguiu chegar ao gol com Gabriel, em belo chute de primeira após cobrança de escanteio.


Mas a noite era gremista. A cor azul, tão odiada pelos atleticanos, coloriu o Mineirão com o gol de Éverton e fez pintar o provável campeão da Copa do Brasil 2017. Os gaúchos podem até perder em Porto Alegre, na próxima quarta-feira, que mesmo assim ficam com a taça.


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