O aumento no número de países participantes na Copa do Mundo não é a única mudança que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, pretende implementar após discussões na reunião do Comitê Executivo da Fifa, a partir de quinta-feira, em Zurique. Segundo informações do jornal "O Estado de S. Paulo", o Mundial de Clubes também pode ganhar mais equipes.
A reportagem, assinada por Jamil Chade, colaborador dos canais ESPN, afirma que "dirigentes falam abertamente num aumento do torneio para 16 clubes de todo o mundo". O torneio também deve mudar para a China, segundo o jornal, onde a empresa Alibaba deu garantias para bancá-lo financeiramente - até 2017, porém, ele seguiria no Japão.
O aumento no Mundial de Clubes teria ligação com outra mudança: o fim da Copa das Confederações. O torneio está garantido para 2017, na Rússia, mas, em 2021, sua realização não está confirmada - a Fifa já adiantou que o Catar não sediará o evento.
Outra proposta diz respeito ao torneio de futebol dos Jogos Olímpicos, que, segundo defende a Fifa, deveria deixar de contar com jogadores profissionais após a Rio 2016.
Em relação à Copa, muitos pontos já foram defendidos por Infantino publicamente, como o aumento no número de seleções de 32 para 48; sua realização em mais de um país-sede; e a realização de um "pré-torneio", com 32 equipes, para definir 16 vagas para a fase de grupos (também com 32 times).
A principal novidade revelada pelo jornal é o fato de que a Conmebol passaria a contar com cinco vagas e meia nessa nova distribuição, uma a mais em relação ao contexto atual. Na prática, apenas quatro das dez seleções que disputam as eliminatórias ficariam fora da Copa, com a sexta colocada indo à repescagem.
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