O corpo do policial do Batalhão de Choque Jorge Januário da Silva Filho, 32 anos, morto em bar na noite de sexta-feira (30), foi velado no Cemitério do Campo Santo, na Federação, em Salvador. O corpo dele foi enterrado por volta das 10h deste domingo (2).
O policial estava sentado com amigos no Tones Bar, na Rua Heitor Dias, na Boca do Rio, quando por volta das 23h30 um homem se aproximou, anunciou o assalto e efetuou os disparos, segundo informou a Polícia Militar. Januário foi atingido no peito e não resistiu aos ferimentos.
"Ele era uma pessoa pacífica, comprometida com os deveres. Um profissional exemplar, apesar de pouco tempo na polícia", lamentou o tenente coronel Sérgio Freire, comandante do Batalhão de Choque.
Cerca de 150 pessoas, entre amigos, parentes e colegas do policial compareceram ao sepultamento. Abalados, familiares e policiais não quiseram falar sobre o assunto.
Crime
Apesar da versão oficial de que o PM foi baleado em um assalto, testemunhas disseram que houve execução e que o criminoso fugiu com a arma do policial, uma pistola. Testemunhas informaram que o policial tinha assistido à transmissão do jogo do Bahia contra o Criciúma no local e permaneceu bebendo com os amigos.
No momento do crime, o bar estava cheio. Testemunhas contam ainda que foram efetuados quatro disparos e que o autor dos tiros é uma homem de estatura mediana, magro, cor parda, usava calça jeans e blusa rosa e fugiu na direção do final de linha da Boca do Rio.
O soldado integrava a Polícia Militar há seis anos. Segundo dados da Polícia Militar, só neste ano, 16 policiais militares foram assassinados. Um deles estava em serviço na hora do crime, nove fora de serviço e seis pertenciam à reserva ou eram reformados.
Postar um comentário