Apesar de ainda ser tabu para muitos, o mercado de produtos de sex shop vem crescendo no país. Esse aquecimento foi confirmado no último levantamento realizado pela Associação Brasileira do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), que constatou uma alta de 8,5% nas vendas de itens como cosméticos, vibradores, próteses, acessórios e vestuário.
Por ser promissor, o mercado tem atraído novos investidores, principalmente, como alternativa para burlar a crise econômica e o desemprego. As vantagens do negócio foram percebidas pela assistente de marketing, Simone Amorim. Sem dinheiro para abrir uma loja física, ela comercializa produtos através de aplicativos e por telefone, e realiza entregas pessoalmente.
Segundo ela, os clientes geralmente se sentem envergonhados e hesitam ao entrar em estabelecimentos comerciais, para comprar produtos em sex shops. "Disponibilizo os produtos em páginas na internet, o consumidor escolhe e eu entrego onde quiser. Isso evita esse medo da exposição". Até agora o negócio está dando certo e a procura, de acordo com ela, tem sido cada vez maior. "Consigo tirar uma média de R$ 1.200, por mês", conta.
Assim como Simone, outras pessoas e empresas estão usando estratégias para atrair o público, seja com publicidade ou lançamentos. Somente em 2014, foram lançados 50 produtos de categorias distintas, variando em cores, aromas e sabores. Ainda de acordo com o levantamento da Abeme, as mulheres são as principais consumidoras desses itens.
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