A estratégia de Arthur Zanetti na busca pelo bicampeonato olímpico nas argolas será colocada à prova hoje, às 15 h, na Arena Olímpica do Rio-2016. Em Londres-2012, tornou-se o primeiro medalhista olímpico do Brasil na ginástica artística. Quatro anos depois e em casa, tem a chance de escrever mais um capítulo dessa história. Até agora, tudo está dentro do planejado.
O ginasta apresentou uma série simplificada na fase classificatória dos Jogos do Rio e conseguiu apenas a quinta melhor nota (15,533). Ficou fora da zona de pódio, mas isso não é motivo de preocupação. O posto foi estratégico porque, dessa forma, terá a chance de ser o último a executar sua série. A ordem de apresentações foi definida em sorteio antes da preliminar. Quando Zanetti subir no aparelho, terá conhecimento de quanto precisará pontuar para defender o título olímpico.
“Uma final olímpica é definida por detalhes”, reconhece. Pensando nisso, Zanetti vai aumentar a nota de dificuldade de sua apresentação nas argolas e tentar melhorar a execução. Usou os treinos da última semana para corrigir posição de corpo e balanço e, com isso, espera um salto na pontuação. A meta é somar por volta de 15,800, nota que deve ser suficiente para ficar entre os líderes. Sem apontar favoritos, o ginasta vê o caminho aberto para todos.
Mais uma chance. Flávia Saraiva tem a última chance de dar uma medalha para a ginástica artística feminina do Brasil. Xodó da torcida, terá apoio total na final da trave hoje, às 15h40. Flavinha se classificou em terceiro e, para não deixar a zona de pódio, precisa fazer novamente uma apresentação firme. Alcançar as norte-americanas Simone Biles e Lauren Hernandez é improvável. Ela deve brigar pelo bronze com a holandesa Sanne Wevers.
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