Policiais estão à procura de um homem que roubou um posto do Banco do Brasil da cidade de Várzea da Roça, na região de Jacobina, na manhã desta terça-feira (31).


Bandido agiu sozinho e levou R$ 200 mil de banco em Várzea da Roça


Por telefone, a reportagem do #AgoraNaBahia entrevistou o delegado do município, Zennon Almeida, que contou com detalhes como foi a ação do bandido. De acordo com ele, foram levados entre R$ 150 mil e R$ 200 mil. Leia, abaixo, toda a entrevista com o delegado.


 Ação


“O que aconteceu foi o seguinte: por volta das 8h30, o gerente do banco estava, juntamente com o caixa, pegando o dinheiro do cofre para abastecer as gavetas dos caixas eletrônicos, os terminais eletrônicos, que ficam fora. No momento que eles abasteciam a gaveta, apareceu o indivíduo na área do cofre, com uma pistola e uma camisa de algodão enrolada no rosto, com uma sacola, anunciando o roubo. O indivíduo pegou a sacola e determinou que os dois colocassem o dinheiro dentro dela. Em seguida, mandou eles ficarem de costas, deitados no chão, e, usando essas pulseiras de plástico, imobilizou eles e algemou. Logo em seguida, saiu pelos fundos do banco. Entrou pelos fundos do banco e saiu pelos fundos do banco. Só um indivíduo. Os fundos do banco é vulnerável. Os vigilantes estavam na área externa, nos terminais de autoatendimento”.


Fuga


“[O assaltante fugiu] Pelos fundos do banco. Ele acessou uma lage do banco e pulou o muro, segurando-se pelos fios de antenas, e desapareceu. As polícias estão pedindo informações. Acredita-se que ele não deva estar muito longe”.


Policiais envolvidos na busca


“Temos cerca de 30 policiais das polícias Civil e Militar. Os policiais são da região. São de Jacobina e Capim Grosso. Estão aqui na cidade”.


Depoimentos


“O gerente já foi ouvido, liberado e retornou para a agência. A agência está fechada. Agora estou ouvindo o caixa e depois vou ouvir os vigilantes”.


Valor


“Não sabe-se precisar. Estima-se que algo em torno de R$ 150 mil a R$ 200 mil”.


Quantidade de bancos na cidade


“Tem um Posto Avançado do Banco do Brasil, um posto do Bradesco e um do Sicoob. O que foi assaltado é um Posto Avançado do Banco do Brasil”.


Tipo da ação


“Não é comum. Até nós estamos estranhando. A forma como foi, como o sujeito adentrou no banco. Pode ter sido alguém que deu a dica preciosa. ‘Por aqui, por aqui e por aqui’. Porque o acesso é vulnerável. Você sobe o muro, vai por uma lage… tem dois portões, com fechaduras simples, sem cadeado. Arrebentou uma porta, arrebentou outra e está dentro do banco”.


Vigilantes


“[Não viram nada] Porque os vigilantes estavam na área da frente do banco, nos terminais de autoatendimento”.


Fuga


“Acredito que teve ajuda de alguém, porque o muro que ele pulou era muito alto, mais de dez metros de altura. Pode ter tido a ajuda de alguém. É por isso que a equipe da Polícia Civil está nas ruas, colhendo essas informações. Se tem alguma câmera que filmou, se tem alguém que viu saindo por aquele beco, por aquela rua”.


Monitoramento


“[O banco] Só tem o monitoramento [com câmeras] interno. Nessa área de fundo, por onde ele entrou, não tem monitoramento nem sistema de alarme. É vulnerável. Não é culpa da polícia. É culpa do próprio banco, que não soube gerir a segurança deles”.


Funcionários no momento da ação


“Dois seguranças, um caixa, um escriturário, o gerente e uma servidora da prefeitura. Ninguém ficou ferido. O cara só levou o dinheiro. Nem conversar ele conversava. Ele murmurava e gesticulava, pedindo silêncio. Não conversou nada.


Bandido da região, para não ser reconhecido pela voz”.


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