Prevista para ter início às 16h deste domingo (17), a votação que vai decidir sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff foi adiada e deve começar somente às 17h.
Desde as 14h, líderes partidários discursam a favor e contra o impeachment. O deputado Leonardo Picciani (PMDB-RJ) encaminhou o voto "sim" como líder do partido. Pessoalmente, no entanto, ele é contrário ao impeachment e agradeceu a "compreensão e respeito" do partido frente ao seu posicionamento.
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O deputado Afonso Florence (PT-BA) reafirmou que impeachment sem crime de responsabilidade fere a vontade popular. Ele disse ainda que existe uma "candidatura" do vice-presidente Michel Temer nessa "eleição indireta", liderada pelo presidente da Câmara Eduardo Cunha, derrubando a presidente Dilma, "uma mulher honesta".
O deputado Antonio Imbassahy (PSDB-BA) faz fortes críticas ao governo e a Dilma foi o terceiro a discursar e fez fortes críticas ao governo e a Dilma. Ele afirmou que a presidente "mentiu ao país" na questão da conta de luz ou ao dizer que não retiraria direitos dos trabalhadores.
O tempo de cada liderança é proporcional ao tamanho das bancadas na Câmara. O último a falar será o líder do PMB, Wellington Prado (MG).
Dilma precisa de 171 deputados, entre votos "não", abstenções e ausências. Se 342 deputados votarem "sim" o afastamento da presidente será encaminhado ao Senado. Segundo a Agência Câmara, por volta das 15h, 455 deputados estavam na Casa e 430 acompanhavam a sessão.
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