Armas como fuzis, metralhadoras, granadas e foguetes estão disponíveis para venda por meio do Facebook, de acordo com estudo da consultoria Armament Research Center (Ares). O comércio ilegal, realizado muitas vezes em grupos fechados, alimenta conflitos na Líbia, no Iraque, na Síria e no Iêmen – países onde milícias, o Estado Islâmico e grupos terroristas têm grande presença.



A instituição de pesquisa estima que 250 a 300 posts de venda de armas sejam publicados por mês na rede social. Muitos dos armamentos são material distribuído pelos Estados Unidos a aliados no Oriente Médio. As informações são do New York Times.


Desde setembro de 2014, houve 97 tentativas de transferência ilegal de mísseis e artilharia pesada em grupos líbios no Facebook. Entre as armas disponíveis para compra e venda na internet, estão fuzis Kalashnikov de origem soviética, metralhadoras e calibre pesado, armas antitanques, antimísseis e foguetes.


As vendas violam regras do Facebook, que vetam a comercialização de armamento. O New York Times denunciou setes grupos suspeitos à empresa. Seis deles foram fechados. A Ares também monitorou movimentações financeiras de usuários envolvidos nas operações, que indicaram ligação a grupos armados líbios e jihadistas.


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