Robson Marinho, um dos fundadores do PSDB, aparece nos documentos vazados da empresa panamenha Mossack Fonseca, no caso que ficou conhecido como Panama Papers, como tendo ligações com a empresa offshore Higgins Finance. Um total de 152 e-mails ligam a empresa ao conselheiro, que foi afastado no ano passado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), segundo o Huffington Post.
Além de ser um dos caciques do partido, Marinho foi braço direito do ex-governador de São Paulo Mário Covas. Segundo o Ministério Público (MP-SP), o conselheiro foi afastado em agosto de 2015 por suspeita de ter recebido cerca de US$ 3 milhões da Alstom para que o aditivo X, do contrato Gisel, fosse acrescentado no contrato com a Eletropaulo.
Durante as investigações, Marinho negou qualquer envolvimento com irregularidades ou que tivesse contas na Suíça. Procurado pelo UOL, o advogado de defesa de Marinho não quis comentar o assunto.
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