Cid Gomes, ex-governador do Ceará e ex-ministro da Educação, protocolou nesta sexta-feira (1º) um pedido de impeachment contra o vice-presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.
Cid solicitou no documento que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, não analise o pedido já que ele foi denunciado por fatos relacionados à Operação Lava Jato.
O ex-governador alegou que Temer e o PMDB são mencionados em delações premiadas da Operação Lava Jato.
“Foi revelado, por força da Operação Catilinárias [uma das fases da Operação Lava Jato], o pagamento da quantia de R$ 5 milhões ao denunciado, valor cuja suspeita de origem ilícita é marcante, mormente pelas insuficientes explicações ofertadas pelo denunciado após a revelação de mensagens sobre o pagamento de tal quantia, por parte do senhor Léo Pinheiro, trocadas pelo denunciado e o presidente da Câmara dos Deputados, em cobrança por adiamento na quitação de compromissos com a ‘turma’”, diz trecho do pedido de impeachment.
O pedido de impeachment de Temer ocorre no momento em que Dilma é alvo de um processo de afastamento no Congresso Nacional. A assessoria da Vice-Presidência informou que não vai comentar o pedido de impeachment.
O Financista
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