Os Bombeiros Civis de Jacobina (CBCVJ), com sede na Praça Rio Branco, centro da cidade, estão em situação precária. Eles pedem ajuda para reforma de sua base - que apresenta inclusive risco aos profissionais por conta da degradação do teto e paredes do local -, e auxílio com equipamentos de combate a incêndio.
Os brigadistas que hoje pedem socorro, deram uma contribuição vital durante o período de queimadas e devastação ambiental no município. De maneira voluntária, o profissionais atenderam dezenas de chamados da população e atuaram em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente de Jacobina, no combate aos focos. Em um dos incêndios mais graves na região - que teve início no povoado de Itapicuru e se alastrou até a região de Itaitu -, os brigadistas passaram dias embrenhados na mata, ao lado de ambientalistas, voluntários e da brigada da mineradora Yamana Gold, lutando contra as chamas durante 23 dias. (Relembre aqui)
"A gente está aqui desde 2015. Estamos frustrados por saber que damos praticamente a vida pelo próximo, mas não temos o devido reconhecimento do poder público da cidade", desabafou um brigadista durante entrevista ao Jacobina Notícias.
Depois que chegou ao fim a maior devastação por fogo que se tem notícia na região de Jacobina, os Bombeiros Civis dizem ter sido esquecidos. Mesmo estando de prontidão contínua para ajudar a população em um eventual incêndio, os bombeiros já não contam com o mesmo apoio. A sede está deteriorada e, como mostram as imagens feitas pelos brigadistas, o teto corre risco de desabar.
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"Banheiro não tem descarga, pia não funciona, a porta os cupins já comeram juntamente com o teto. Sem iluminação, e qualquer ocorrência a noite, se precisar pegar material, tem que usar lanterna. Nossa situação está precária", alerta o voluntário.
Os Bombeiros civis de Jacobina pedem ajuda para continuarem atuando no município. Eles lembram da importância de suas ações em situações de emergência, como aconteceu no final de 2015.
Jacobina Notícias
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