Em um novo balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça-feira (22), a Bahia apresenta 960 casos suspeitos de microcefalia, sendo 670 em investigação, 170 confirmados e outros 120, descartados. O estado só perde em número de casos suspeitos para Pernambuco, que tem 1.819 notificações, com 268 confirmações e 341 casos descartados.
O Ministério da Saúde informou investigar se todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central informados pelos estados têm relação com o zika vírus ou outras infecções congênitas, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, herpes viral e outros agentes infecciosos.
Até o dia 19 de março, foram registrados 198 óbitos no país suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto).
Destes, 46 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 130 continuam em investigação e 22 foram descartados. Do total de casos de microcefalia confirmados, 122 tiveram resultado positivo para o zika. Nestes casos, foi utilizado o critério laboratorial específico para o zika vírus.
O Ministério da Saúde ressalta, porém, que esse dado não representa a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.
Até o momento, sinalizaram ao Ministério da Saúde a circulação autóctone do zika vírus 23 unidades da federação: Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná.
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