A Tropa de Choque da Polícia Militar chegou à Avenida Paulista, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (18), e retirou os manifestantes contrários ao governo Dilma Rousseff e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nomeado ministro da Casa Civil.


Depois de 40h, PM usa bomba e jatos d'água para retirar grupo anti-Dilma da Av. Paulista


Por volta das 9h, depois de quase 40h de protesto, dois carros blindados avançaram com jatos d'água e bombas de gás e conseguiram retirar os manifestantes que estavam em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


Segundo informações da PM, o protesto começou por volta das 18h de quarta-feira (16), e manteve a via interditada por 39h. Um acampamento do grupo que fechava a avenida também foi desfeito.


Discordância


De acordo com o site G1 São Paulo, líderes das manifestações afirmaram que a maioria votou por sair da avenida, mas alguns manifestantes disseram que não iam obedecer. A Tropa de Choque, então, pediu para a imprensa sair do local e deu início à liberação da avenida.


Depois de 40h, PM usa bomba e jatos d'água para retirar grupo anti-Dilma da Av. Paulista


A Secretaria de Segurança Pública não informou se há um prazo para o fim da manifestação ou quando a Avenida Paulista será liberada. O órgão também não informou se haverá retirada das barracas armadas pelos manifestantes na via.


Protestos


O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que a manifestação precisa terminar porque nesta sexta haverá o protesto previamente marcado pelo PT e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em apoio a Lula e Dilma.


De Moraes, contudo, não deu previsão de horário para liberação. "O Movimento Brasil Livre agora fez uma convocação geral. E nós colocamos de uma forma muito clara que até a noite, ou no final da tarde, eles devem se retirar porque amanhã há uma outra manifestação marcada anteriormente", disse ao site G1.


O grupo que ainda está no local afirma que irá continuar protestando até a presidente Dilma deixar o cargo. Segundo o G1, a manifestação não foi convocada por nenhum movimento social e começou depois do anúncio da nomeação de Lula como ministro da Casa Civil.


G1

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