Segundo informações do Delegado Cleber Azevedo, que realizou o levantamento cadavérico no local onde foi encontrado o corpo de Gilvan dos Santos, 28 anos, assassinado a tiros na madrugada de domingo, 14, em Jacobina, o local onde estava o corpo, em frente ao Aeroporto 2 de Julho, não foi onde o rapaz foi morto.
"As investigações apontaram que a vítima foi morta dentro de um bar, em frente ao aeroporto, e não onde o corpo estava quando chegamos", disse Dr. Cleber Azevedo. O delegado afirmou ainda que, depois do crime, a vítima foi carregada já sem vida e jogada em frente do aeroporto.
Os funcionários do bar lavaram o local e fecharam o estabelecimento em seguida. Segundo o delegado, ao serem informados de que a cena do crime foi violada, policiais civis localizaram o dono do bar e dois funcionários, que foram levados para a delegacia para prestarem depoimento. Eles confirmaram ter violado a cena do crime e disseram que foram forçados pelo autor do homicídio.
Outro detalhe importante, e que atrapalha a investigação, é que o HD que continha as imagens de segurança e que podem ter gravado o crime, desapareceu. As cápsulas da arma usada no crime também foram recolhidas do local. Segundo o delegado, as investigações estão agora a cargo do Departamento de Homicídios da 16ª.
Todas estas informações estão sendo averiguadas e segundo Dr. Cleber, há possibilidade dos três serem enquadrados no crime de fraude processual. Ainda segundo o delegado, o autor do crime já foi identificado e está sendo procurado pelos investigadores da Polícia Civil.
Fonte: Bahia Acontece
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