Após tentar cortar o próprio pênis, criança de 6 anos consegue frequentar escola como meninaUma criança transexual de seis anos conseguiu o direito de mudar de frequentar uma escola como menina após tentar cortar o próprio pênis. O caso aconteceu na cidade de Melbourne, na Austrália. As informações são da edição australiana do 'Daily Mail'.


Briella Carmichael nunca se identificou como menino. Além de tentar cortar o pênis, a menina não bebia água na escola para não precisar ir ao banheiro masculino. Os pais de Briella informaram que desde pequena ela já gostava de vestidos, por exemplo.


De acordo com a mãe de Briella, a menina chegou a chorar uma vez quando a mãe disse que um dia ela cresceria, se pareceria com o pai e teria barba.


"Então ela perguntou: 'Por que eu não nasci uma menina? Por que meu pênis não some'. Eu não acreditava no que estava ouvindo. Eu não tinha as respostas, mas percebi que aquilo não era normal e que eu precisava conseguir ajuda", conta Kirra, mãe de Briella.


Para os pais da criança, o pior momento foi quando a menina machucava suas partes íntimas, deixando o pênis inchado e infeccionado, e quando ela foi diagnosticada com desidratação. Foi nesse período que os pais da menina começaram a frequentar grupos de apoio a transexuais e consultaram um especialista de identidade de gênero. "Em casa nós começamos a chamá-la de Briella e a família começou a usar pronomes femininos", relata Kirra.


Após tentar cortar o próprio pênis, criança de 6 anos consegue frequentar escola como menina


Após aceitarem a menina como transexual, os pais de Briella e funcionários da escola onde ela estuda, a Escola Primária Cranbourne, se uniram em um processo e tiveram apoio do programa australiano chamado Escolas Seguras, que orienta alunos sobre diversidade sexual.


A mãe da menina conta que antes de conseguir frequentar a escola como menina, Briella não tinha amigos. Agora, os pais da criança querem mudar legalmente o nome da filha para Briella. Kierra conta, entretanto, que só falará com a filha sobre terapia hormonal quando ela estiver mais velha. "É uma coisa complicada, mas eu sei que ela não vai voltar a ser menino", afirma.


iBahia

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