Uma nuvem de gás formada por um produto químico chamado ácido dicloroisocianúrico de sódio interditou o terminal portuário do Guarujá, em São Paulo, na tarde desta quinta-feira (14). Segundo informações da empresa Localfrio, responsável pelo pátio de cargas do terminal alfandegário, onde está o container que vazou, o incidente aconteceu por volta das 15h.
Os detalhes do vazamento são apurados por técnicos contratados pela empresa, mas a Localfrio informou que o container que armazenava o ácido, provavelmente, foi afetado pela água da chuva. Isso pode ter levado a uma reação química que causou uma combustão, formando a névoa química, que é vista na cidade de Santos, a cerca de 10 km de distância.
Segundo o Corpo de Bombeiros, quatro pessoas foram socorridas com intoxicação pela própria empresa. Moradores de Vicente de Carvalho relatam que o bairro está tomado pela fumaça. A nuvem de fumaça já atinge a cidade de Santos, onde uma criança foi internada com dificuldades para respiração. No bairro da Ponta da Praia, em Santos, moradores reclamam do cheiro forte da fumaça.
Ainda de acordo com a Localfrio, por volta das 17h o vazamento já estava controlado, entretanto, ainda era possível ver a grande nuvem de fumaça. As atividades de empresas vizinhas foram suspensas por precaução.
Conforme a assessoria da empresa, o Plano de Auxílio Mútuo do porto foi acionado. O plano emergencial conta com a participação da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, órgãos ambientais e empresas para definir ações rápidas em caso de incidentes de grandes proporções.
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