Com o time bem encaminhado até o meio-campo, a atenção da diretoria do Vitória se volta ao ataque. Das cinco contratações que o clube oficializou até agora, apenas a do meia-atacante Alípio pode ser considerada um reforço de fato ofensivo.
Além disso, a experiência dos jogadores utilizados como titulares nos treinos é relativamente pequena. A maioria deles subiu recentemente da base, como é o caso de Rafaelson, Gabriel e Yan, e outros, como Arthur Maia e o próprio Alípio, ainda são muito jovens - ambos têm 23 anos. Com 25, Vander é quem tem mais tempo de carreira.
O presidente Raimundo Viana dá razão aos apelos da torcida e diz que o clube está de olho no mercado, mas não adianta nomes. "Precisamos de mais gente no ataque, ainda devemos contratar três ou quatro atletas. O Robert ainda está machucado (se recuperando de uma cirurgia no joelho direito), temos o Rafaelson e o Rômulo, mas precisamos de um camisa 10", disse.
Questionado sobre a vinda de Marinho, Viana limitou-se a dizer que o considera um "grande jogador" e que o interesse existe. "O Vitória não tem o hábito de anunciar jogadores que ainda não estão acertados", despistou.
Vai e vem
Willian Farias e Leandro Domingues - jogadores que atuaram pouco no ano passado por conta de lesões - foram oficialmente apresentados nesta quinta-feira, 21. Já utilizado nos treinos táticos, Willian espera estrear no amistoso com o Tianjin Quanjian, na terça-feira. "Lesões fazem parte da carreira de qualquer atleta, e eu me sinto plenamente recuperado. A gente está aqui para crescer e recuperar o ano perdido que foi 2015", disse Farias.
Já Domingues 'pediu' mais 15 dias para entrar em campo, apesar de garantir estar em forma. "Fiz a cirurgia (no joelho) em março do ano passado, estou 100% recuperado. Se eu tivesse chegado antes, já estaria treinando normalmente com o time", declarou.
Após afirmar que o Vitória ainda tentava renovar com Pedro Ken, o presidente disse que a negociação não andou. De acordo com fontes ligadas ao Vitória, o problema seria financeiro: o jogador teria aceitado receber metade do que ganhava em 2015, mas o clube queria reduzir ainda mais o valor. Viana confirmou que o motivo foi financeiro, mas não quis entrar em detalhes.
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