O presidente do Jacobina Esporte Clube (JEC), Rafael Damasceno, falou em entrevista à uma rádio sobre o fim da parceria com o Deputado Manassés - presidente da Onsoccer Brasil, e o futuro do clube em relação a novos investidores.
[caption id="attachment_24889" align="aligncenter" width="620"] Rafael Damasceno, presidente do Jacobina Esporte Clube (Foto: Jacobina Notícias)[/caption]
Damasceno foi enfático sobre quem teria dado fim a parceria. "Nós não terminamos a parceria, a decisão foi de Manassés e nós respeitamos", disse o presidente do Jegue da Chapada. "Ele foi para a Juazeirense. Todas as notícias que eu soube durante a primeira divisão, em relação ao clube, foram através da imprensa. Nunca me ligaram para informar nada", explicou.
O presidente do JEC disse que o ex-investidor também queria o controle total do clube e que o estopim para a crise havia sido a intenção de Manassés em levar o clube para outra cidade. "Ele pediu o controle total da equipe e eu disse que não poderia dar, foi quando ele disse que não tinha interesse em permanecer se não tivesse o controle. Infelizmente, nesse momento, a gente não tinha recurso. Chamei o pessoal [diretoria e conselheiros] que está acompanhando a gente e disse: e aí vamos fazer o que? em último caso a gente monta um time aqui da região. Porque hoje a gente tem um compromisso com a Copa Governador e se nós desistíssemos teríamos que pagar uma multa altíssima e ficaríamos suspensos por dois anos. Então, nós teríamos que ir para a competição mesmo com uma equipe simples. Mas Deus é bom e está abrindo algumas portas pra gente, e vamos vir com uma equipe competitiva", disse Damasceno.
Sobre as contratações feitas pelo investidor, o presidente disse que não sabia que um time inteiro já havia sido formado por Manassés. "A relação da gente era dessa forma. Por exemplo, hoje, tinham vinte e poucos jogadores já lá na concentração, mas eu não sabia de nenhum jogador. Só soube da contratação do Paulo Foiane [que seria o técnico] através da imprensa. Quando algum jacobinense perguntava sobre contratações de jogadores eu não sabia responder", esclareceu.
Questionado sobre alguma ligação política com o clube, Damasceno negou e disse que o Jacobina não tem e nem terá dono. "Eu posso afirmar aqui, as pessoas me conhecem. Eu tô sendo bem claro com as pessoas que estão a minha volta, acompanhando esse processo. Eu 'estou' presidente do Jacobina Esporte Clube, o JEC não tem partido político, o JEC não é de nenhum político", disse.
"Uma equipe hoje para sobreviver no futebol ela precisa de estrutura. Nós temos um patrimônio grande que é a torcida, mas nós precisamos de outro patrimônio que é a estrutura. Um investidor não vai aguentar muito tempo se nós não tivermos uma estrutura, seja ele quem for. O terreno [que a prefeitura pretende doar] há muito tempo que nós vínhamos conversando com o gestor municipal, inclusive o próprio Manassés vinha me cobrando essa área, depois disse para deixar pra lá", concluiu.
Ainda segundo o presidente do JEC, o clube já está fechando com um patrocinador master e novo investidor. Rafael disse que ainda esta semana deverá anunciar oficialmente para os torcedores.
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