O número de mortos pelo terremoto no Chile subiu para 13, com outras quatro pessoas desaparecidas, segundo o mais recente balanço do terremoto de magnitude 8,3 que atingiu o centro-norte do país na quarta-feira. Além disso, foram registradas fortes réplicas nas últimas horas, disseram autoridades neste sábado.
O Escritório Nacional de Emergências do Chile (ONEMI, na sigla em inglês afirmou ainda, em seu último balanço, que 3.494 pessoas sofreram danos em suas propriedades por causa dos tremores. Houve fortes réplicas no norte chileno nas últimas horas, duas delas de magnitude superior a 6. No total, já foram registradas 301 réplicas desde a quarta-feira.
O terremoto da quarta-feira teve seu epicentro a 55 quilômetros da cidade de Illapel, no norte chileno, 280 quilômetros a nor-noroeste de Santiago, informou no sábado o subsecretário do Interior, Mahmud Aleuy. A maior parte das réplicas ocorreu nas regiões de Coquimbo, no norte, a mais afetada, e na de Valparaíso, no centro do país. As autoridades advertem que as réplicas devem continuar frequentes nos próximos meses, com magnitudes entre 3,8 e 6,6.
O Centro Sismológico Nacional da Universidade do Chile estima que o terremoto causou um deslocamento de seis metros na zona do contato entre as placas de Nazca e Sul-americana, que se encontram em contato no chamado cinturão do Pacífico, que inclui o Chile.
O trabalho de reconstrução continua no norte do país. A região de Coquimbo começa também a receber mais ajuda. Várias autoridades irão à área neste sábado, após uma visita da presidente Michelle Bachelet na quinta-feira e na sexta-feira. O último terremoto de grande magnitude no Chile ocorreu no centro-sul do país, em 2010, e deixou pouco mais de 500 mortos.
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