A polícia prendeu dois suspeitos de envolvimento no sequestro da cabeleireira Arlethe Patez, que estava sendo mantida em um cativeiro na zona rural de Teolândia, a cerca de 280 km de Salvador, desde o dia 22 de julho.
A proprietária do salão de beleza Rive Gouche, no Costa Azul, foi libertada na manhã deste domingo (2) por policiais do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco).
Segundo informações do diretor do Draco, Jorge Figueiredo, e do delegado Cleandro Pimenta, a vítima não sofreu abuso ou maus tratos, mas era mantida acorrentada em um casebre em condições precárias, sem banheiro ou energia elétrica.
Prisões
A polícia estava investigando o caso há mais de oito dias e conseguiu chegar ao local após a prisão de Manoel Candido da Paes, 46 anos, responsável por dirigir o carro no sequestro. Manoel, que foi pastor durante 12 anos, foi preso em Salvador e revelou a localização do cativeiro.
[caption id="attachment_21760" align="aligncenter" width="620"] Arlethe permaneceu acorrentada durante os 12 dias de cativeiro, em uma zona rural de Teolândia (Foto: Divulgação/Polícia Civil)[/caption]
Inael Moura de Jesus, 29, mais conhecido como Baby, era o responsável por vigiar Arlethe e estava no cativeiro quando os policiais do Draco fizeram o resgate da cabeleireira.
Motivação
Segundo informações da polícia, o sequestro foi motivado por dinheiro. Diferente do que havia sido informado inicialmente, os criminosos entraram em contato com a família e pediram um resgate de R$ 600 mil, que não chegou a ser pago. Ainda não há informações sobre os possíveis mandantes do crime.
Arlethe foi sequestrada quando deixava o salão acompanhada de uma amiga, no dia 22 de julho. Arlethe caminhava pela Rua Professor Cassilandro Barbuda quando foi obrigada a entrar em um veículo Gol, de cor prata.
Quadrilha
Segundo informações dos delegados Jorge Figueiredo e Cleandro Pimenta, cerca de 12 pessoas participam da quadrilha responsável pelo crime. Todos os envolvidos já foram identificados. A polícia informou que todos os suspeitos possuem ficha criminal e são moradores de Valença, município a 272 km da capital baiana.
Os criminosos vão responder por extorsão mediante sequestro e a pena vai variar de acordo com a participação no crime.
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