A espera acabou. As más lembranças se foram. A humilhação passou. O River Plate, após 19 anos, volta a reinar na América do Sul. Na noite desta quarta-feira, a equipe argentina derrotou o Tigres pelo placar de 3 a 0, diante de mais de 60 mil pessoas no Estádio Monumental de Nuñez, e conquistou pela terceira vez na história a Copa Libertadores da América.
Poucos acreditavam neste River Plate de Marcelo Gallardo, agora tricampeão da América (1986 e 1996). Não pelo retrospecto recente, já que o clube desembarcou nesta Libertadores como o campeão da Sul-Americana de 2014. Entretanto, a primeira fase foi, no mínimo, traumatizante para o tradicional time de Buenos Aires.
O River Plate só se sagrou campeão graças ao próprio Tigres. Na rodada final da fase de grupos, os mexicanos, com uma formação reserva, venceram o Juan Aurich por 5 a 4, no Peru, e permitiram aos argentinos passarem de fase com uma vitória sobre o modesto San José de Oruro, da Bolívia.
Nas oitavas de final, um ‘presente'. Adrián Napolitano, torcedor do Boca Juniors, atacou a equipe do River Plate com uma bomba de gás de pimenta e causou o maior acontecimento (negativo) desta Libertadores. O castigo imposto pela Conmebol tirou o arquirrival da competição e abriu caminho para o terceiro título.
A partir de então, o River embalou. Organizados e frios, reflexo do técnico Marcelo Gallardo, os Millonarios passaram por Cruzeiro, a surpresa Guaraní-PAR - algoz de Corinthians e Racing - e, nesta quarta, Tigres. Alario, Carlos Sánchez e Funes Mori marcaram e garantiram o tri.
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