O deputado estadual Eduardo Salles ouviu nesta quinta-feira (27), em Brasília, durante audiência com o ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e o presidente da CODEVASF (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), Felipe Mendes, que os flutuantes, equipamentos necessários para bombear água ao Lago de Sobradinho quando ele chegar ao volume morto, serão comprados em tempo hábil de evitar falta de água na fruticultura irrigada da região, responsável por gerar 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos.
“Alertei para a necessidade de a Defesa Civil decretar estado de emergência e, desta forma, conseguirmos agilizar e garantir a compra dos flutuantes a tempo. Mas tanto o ministro quanto o presidente informaram que por lei isto não é possível e voltaram a afirmar que o trâmite normal de aquisição vai ocorrer em tempo hábil”, disse Eduardo Salles.
Occhi e Mendes informaram ainda ao parlamentar que a partir de agora, todo final do mês serão pagas duas faturas mensais às duas empresas responsáveis por contratar os trabalhadores que cuidam dos perímetros irrigados. Os funcionários reclamam de quatro meses sem receber salários.
O presidente da CODEVASF acrescentou que o pagamento de energia dos perímetros irrigados de Rodelas, Glória e Pedra Branca serão feitos até dezembro, mas a partir de 2016 a responsabilidade vai ficar com os produtores.
“Vou, juntamente com os deputados Mário Júnior e Cacá Leão, lutar para que a CHESF e a CODEVASF não abandonem em 2016 os produtores desta forma, já que alguns equipamentos desses perímetros estão completamente sucateados”, prometeu Eduardo Salles.
CADIM
Gilberto Occhi esclareceu que já está na fase final, no setor jurídico do Ministério da Integração Nacional, a proposta de renegociação das dívidas fundiárias dos agricultores dos perímetros irrigados.
A pedido de Eduardo Salles, o ministro prometeu prorrogar a portaria 398, publicada no Diário Oficial da União em 30 de agosto de 2013, e prorrogada no ano passado, até o momento em que a renegociação ocorra.
“Essa medida é fundamental, porque evita que o nome dos agricultores vá para o CADIN (Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados no Setor Público Federal), o que inviabiliza acesso até a crédito de custeio”, comemorou Eduardo Salles. “Essa renegociação é uma luta nossa há mais de três anos”, acrescentou o deputado estadual.
Redação Jacobina Notícias/Asscom
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