O lutador Anderson Silva, ex-campeão peso médio do UFC e um dos principais nomes da história do MMA, foi condenado à pena máxima pela Comissão Atlética de Nevada por uso de doping. A Comissão Atlética de Nevada suspendeu o lutador brasileiro por um ano e aplicou uma multa de 30% da bolsa que o atleta ganhou após a luta contra o americano Nick Diaz, no valor de US$ 600 mil.
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(Foto: AFP)[/caption]Além disso, Anderson perdeu o bônus de performance da noite, no valor de US$ 200 mil, e teve a sua vitória transformada em "No Contest", ou luta sem resultado. O atleta negou que tenha usado as substâncias drostanolona e androsterona, de forma consciente, porém, voltou a admitir o consumo de ansiolíticos na véspera da luta, que teria usado para dormir.
Anderson voltou a dizer que as substâncias proibidas foram tomadas de forma inscosciente e que elas estavam camufladas em um estimulante sexual. O brasileiro disse na audiência que o fato de ele estar tomando tal substância não dizia respeito a ninguém além dele, por isso não procurou o médico para pedir autorização.
"O que tinha na garrafinha azul era uma espécie de estimulante sexual que um amigo trouxe da Tailândia. Não fui no médico pedir autorização porque esse tipo de suplemento não tem nos EUA e nem no Brasil. (Tomei) porque é um assunto pessoal. É um estimulante sexual", disse.
Em sua defesa, Anderson disse que se soubesse que a "garrafinha azul" traria tantos problemas ele não teria tomado, porém, garantiu que a sua performance no esporte nunca esteve associada ao uso de substâncias proibidas. "Nunca precisei de substância ilegal para lutar". Anderson poderá voltar aos cages em fevereiro de 2016.
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