O ex-jogador Alcides Ghigghia morreu nesta quinta-feira (16), 65 anos depois do Maracanazo, quando o Uruguai se sagrou campeão vencendo a Seleção Brasileira com um gol do ponta-direita. Ele era o último dos 22 titulares ainda vivo. O uruguaio tinha 88 anos. Segundo o jornal "El País", o ex-jogador sofreu uma parada cardíaca.


Ghiggia morre 65 anos depois do Maracanaço


Alcides Edgardo Ghiggia ganhou fama a partir do final da década de 1940, jogando pelo Peñarol, indispensável ao ataque. Rápido, driblador e com chutes colocados, Ghiggia se destacava. Depois de conquistar a Copa do Mundo pelo Uruguai, no Brasil, em 1950, chegou a se naturalizar italiano e vestiu a camisa da Azzurra, mas não conseguiu ajudar o time a se classificar para a Copa de 58.


Em 1953, ele foi defender a Roma. Pelo clube, foi campeão do torneio que deu origem à Copa da Uefa, em 1961. Defendeu o time por oito temporadas, marcando 15 gols. Em 1961, Ghiggia completou 35 anos e se transferiu para o Milan, com quem finalmente conquistou o Scudetto. Logo depois voltou ao Uruguai para jogar pelo Danúbio.


Jogou até os 41 anos, se aposentando em 1965.



Maracanaço


Gigghia foi o autor do gol que deu a virada e o título mundial na decisão do Mundial de 1950 à Celeste, que venceu por 2 a 1 no Maracanã.


"Só três pessoas na história conseguiram calar o Maracanã com um só gesto: o Papa, Frank Sinatra e eu", costumava dizer Ghiggia. Para ele, o vexame de perder a copa em casa diante da torcida em 1950 foi maior do que o 7 a 1 sofrido pelo Brasil para a Alemanha em 2014. "Era diferente porque era uma final".


Ghiggia morre 65 anos depois do Maracanaço

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