A Polícia Civil prendeu a mulher do executivo Luiz Eduardo de Almeida Barreto e o suposto amante dela nesta quarta-feira (3). Os dois são suspeitos de mandar matar o diretor comercial de 49 anos, assassinado a tiros na segunda-feira (1º), em uma travessa da Avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, no Brooklin, Zona Sul de São Paulo.


“Quero ficar legal” , disse mulher ao marido, minutos antes dele ser morto a mando dela


Para a polícia, Eliana Freitas Barreto e Marcos Fábio Zeitunsian, ambos de 46 anos, contrataram Eliezer Aragão da Silva para matar Luiz Eduardo de Almeida Barreto. Eliezer, de 46 anos, havia saído recentemente da prisão e estava em liberdade condicional.


Mesmo sabendo que o marido seria morto, Eliana Freitas Barreto ligou para a vítima minutos antes do crime e disse que queria "ficar legal". Na ligação interceptada, ela ainda cobra mais atenção do marido. — "Liguei pra você pra ficar legal, pra te procurar, contar das minhas coisas, da escola, e você ficou com a voz triste. Aí eu perguntei e você falou que tava triste ontem e menos hoje, um pouco. Perguntei se era comigo e você disse que não, mas não me convenceu. Fiquei chateada", simulava Eliana ao telefone estar preocupada com o marido.



Dinheiro


Segundo a polícia, Eliana pediu um empréstimo no banco no valor de R$ 7 mil e transferiu o dinheiro para a conta de Marcos. O amante, por sua vez, teria pagado R$ 3 mil para Eliezer matar o executivo. A Justiça decretou prisão temporária de Eliana e Marcos por 30 dias. A mulher e o amante foram indiciados e podem responder por crime de homicídio. Eliezer, além de indiciado por homicídio, também vai responder pelo roubo, mesmo tendo sido simulado para encobrir a intenção real de assassinato.


“Quero ficar legal” , disse mulher ao marido, minutos antes dele ser morto a mando dela

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