Mesmo após o fim do Campeonato Baiano 2015, a equipe do Jacobina segue com dificuldades em utilizar o estádio José Rocha, que por conta de reformas acabou não sendo utilizado no certame estadual.
Para o gestor do Jegue da Chapada, deputado Pastor Manassés (PSB), a morosidade para a conclusão do equipamento esportivo só depende do prefeito da cidade, Rui Macedo, que precisa assinar o documento para a troca do gramado.
“Através de Elias Dourado (presidente da Sudesb), levamos o oficio até Jacobina, que foi até lido por uma rádio local, onde se determinava o valor para troca do gramado. Não precisava ter feito licitação, era só o prefeito ter assinado o ofício. Mas já se passaram 20 a 30 dias para a troca e nada aconteceu. Não sei qual é a justificativa de porque ainda não aconteceu isso, pois a troca do gramado viabiliza que o clube mande os jogos na Taça Governador do Estado”, explicou o dirigente.
Para Manassés, a inviabilidade do José Rocha dificulta cada vez mais o investimento em esporte na região, fazendo com que se torne cada vez mais difícil gerir um clube na elite do futebol baiano.
“Dizem as pessoas lá que o prefeito Rui não gosta do esporte. Mas eu não acredito nisso, não acho que ele seja contra o esporte. Mas gostaria de saber o motivo que faz ele se recusar a assinar o documento da troca do gramado. Estou a dois anos tentando convencer as autoridades de Jacobina que o futebol é um bom negócio. A OnSoccer Brasil (empresa responsável pela gestão do clube) não está lá para tirar benefícios da prefeitura. Estamos lá para oferecer um bom negócio para os dois lados. A reforma do estádio e a troca do gramado não tiraram um centavo do município, mas a renda de bilheteria e o comércio local vão ganhar com esse investimento. Mas acredito que existe um interesse político que atrapalha e atrapalha o interesse pelo esporte”, finalizou.
Bahia Notícias
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