[dropcap]O[/dropcap]s professores da Universidade Estadual da Bahia (Uneb) deflagraram greve por tempo indeterminado nesta quinta-feira (7), durante assembleia geral, realizada no campus I, em Salvador. De acordo com a assessoria jurídica da Associação dos Docentes da Uneb (Aduneb), por lei, serão necessários três dias úteis para o início da paralisação.


Em assembleia, professores da Uneb aprovam greve por tempo indeterminado


Também na tarde desta quinta-feira (7), os docentes da Uefs, Uesb e Uesc também realizaram assembleias que pautam a deflagração da greve em todas as Universidades Estaduais da Bahia (Ueba).


O corpo docente exige o aumento do orçamento das universidades para, no mínimo, 7% da Receita Líquida de Impostos. Em nota, a Aduneb afirma que as verbas de custeio e investimento das universidades públicas baianas vêm sofrendo cortes, que totalizam R$ 19 milhões a menos nos últimos anos.


"Bolsas de auxílio à pesquisa e permanência estudantil são constantemente atrasadas; professores não cumprem viagens a trabalho por falta de verba. Nos 24 campi da Uneb não existe um único restaurante universitário. Prestadores de serviços dos setores de vigilância e limpeza também são penalizados com o atraso no pagamento. Devido à falta de recursos, também não acontecem concursos públicos, o que gera déficit no quadro de vagas e sobrecarga de funções em técnico-administrativos e docentes", afirmou a associação em nota.


A próxima reunião entre professores e servidores das universidades e representantes do estado está agendada para o próximo dia 19 de maio, às 10h, na Secretaria de Educação da Bahia.


Em assembleia, professores da Uneb aprovam greve por tempo indeterminado

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