Com seu mais recente triunfo, envolvendo não só a captura da cidade histórica de Palmira, mas também de um importante campo de produção de gás natural próximo, o grupo autodenominado "Estado Islâmico" agora controla metade do território sírio.
A violência dos militantes vem surtindo efeito, paralisando de medo seus inimigos. "Estamos indo atrás de vocês, com homens que amam a morte tanto quanto vocês amam a vida. Vocês nunca estarão seguros enquanto estivermos vivos", diz um integrante do "EI".
Palmira, uma cidade de grande valor histórico, agora está indefesa. Quando possível, o 'Estado Islâmico' destrói qualquer vestígio do passado não islâmico de seus alvos.
O grupo vem avançando numa velocidade extraordinária. Há dois dias, foi a vez de Palmira. Há cinco, militantes tomaram a cidade de Ramadi, próxima a Bagdá, capital do Iraque. Uma multidão de refugiados deixou Ramadi, em uma tentativa desesperada de escapar da ira do "EI".
Um pequeno grupo de 200 militantes derrotou um contingente dez vezes maior de soldados iraquianos. Os moradores da cidade sentem-se abandonados à própria sorte.
Bagdá, por outro lado, parece estar tranquila. Quase dois terços do exército iraquiano está baseado na cidade ou em seus arredores para protegê-la. Mesmo diante dos recentes fatos, autoridades no Iraque acreditam que o "EI" pode e será derrotado e que o controle de Ramadi será retomado em algumas semanas.
Mesmo assim, os últimos dias deixaram muitos no país em estado de choque.
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